Claudio Galícia, homem transexual, tem 48 anos, é bartender, e faz curso técnico na área de turismo. Tem orgulho da sua condição e acredita que, para conquistar espaço na sociedade, precisa se afirmar como trans.
A segurança ao falar de sua trajetória, no entanto, é relativamente recente. Ao longo dos anos, Claudio sofreu muita rejeição. “Não é fácil ser trans, há muita pressão social contra, sofri muito preconceito na escola e dentro de casa”, diz.
Integrante do Programa Transcidadania, iniciativa municipal que oferece auxílio financeiro, cursos de capacitação, apoio psicológico e legal a pessoas trans na cidade de São Paulo, ele é um dos dez rostos retratados na exposição Luz e Sombra, mostra que pode ser vista este mês na Estação Fradique Coutinho – Linha 4-Amarela.
Ao todo, são 20 fotografias feitas pelo fotógrafo Piti Reali. “São histórias muito tocantes, que mostram o quanto precisamos melhorar em termos de respeito à diversidade.
O preconceito e a transfobia afetam demais a vida destas pessoas, e trazer esta realidade à luz deixa claro o quanto é necessário lutar contra isso”, afirma Cássio Rodrigo coordenador de políticas para LGBTI da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC).
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